domingo, 12 de setembro de 2010

Lua nova


A Lua Negra, que é associada à Lilith, a primeira mulher de Adão, cujo sexo se abria no cérebro, está ligada essencialmente às noções do intangível, do inacessível, da presença desmedida da ausência, da hiperlucidez dolorosa, de tão intensa. Mais que um centro de repulsão oculto, as Lua Negra encarna a solidão vertiginosa, o Vazio Absoluto (...).
Está sempre ligada a fenômenos extremos, oscilando entre a recusa e a fascinação. Se não atinge o Absoluto, que procura apaixonadamente, o ser marcado pela Lua Negra prefere renunciar ao mundo, mesmo que ao preço de sua própria destruição ou do aniquilamento de outra pessoa. Mas se o ser sob a influência da Lua Negra consegue transmutar o veneno em remédio, ela permite o acesso á porta estreita da luz (...). A Lua Negra, assim, designa uma via perigosa, mas que pode conduzir de maneira abrupta ao centro luminoso do Ser e à Unidade.
Jacek Yerka é um Polaco com 55 anos que muito cedo começou a sua incursão pela área artística. Oriundo de uma família virada para as artes - ambos os pais frequentaram a Academia de Belas Artes - toda a sua infância esteve rodeado de materiais que cativaram a sua atenção para o desenho e pintura. As suas primeiras memórias de infância são unicamente esboços, cheiro de pinturas, tinta, papel e pincéis.
Aluno: Mateus Adjuto Martins Graff

Um comentário:

  1. Nó, que pintura bela!
    É muito atraente a forma com que o pintor transformou esse pormar em uma rede de galhos interagindo de tal forma com que pareça um cérebro.

    Muito inovador.

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